Dashboard do Power BI com gráficos coloridos e indicadores financeiros, de marketing e RH destacados

Você já se deparou com um dashboard no Power BI repleto de gráficos bonitos, mas que, no fim das contas, não dizem nada? Ter um painel bem apresentado não quer dizer que ele seja útil. Mais importante do que as cores ou o layout é saber exatamente quais indicadores devem aparecer ali.

A experiência da Motim Educação mostra que a definição dos indicadores é parte fundamental para garantir que o dashboard realmente gere valor para o dia a dia das equipes. Uma escolha certa significa respostas rápidas, decisões acertadas e aquele alívio de não ter que perder tempo vasculhando planilhas intermináveis.

O que são indicadores em dashboards?

Um indicador nada mais é do que uma informação-chave sobre o desempenho de uma área, um objetivo, um projeto. Pode ser um número, uma taxa, uma soma, uma média.

Métricas certas economizam tempo e evitam retrabalho.

O dashboard, por sua vez, é a janela pela qual essa informação se apresenta: atualizado, visual, fácil de interpretar. Só que um painel só funciona bem quando essas métricas fazem sentido para quem vai usar. Não há receita de bolo; cada área, cada equipe tem suas necessidades.

Como escolher os indicadores?

Antes de sair criando visualizações no Power BI, vale parar e refletir um pouco. O segredo está em entender o objetivo do dashboard. Ele ajuda a monitorar vendas? Controlar custos? Medir satisfação? Identificando esse propósito, fica mais simples selecionar o que realmente precisa ser acompanhado.

Algumas perguntas podem ajudar:

  • Para que serve este dashboard?
  • Quem vai consultar essas informações?
  • Quais decisões dependem desse painel?
  • Que tipo de dado temos disponível para alimentar esses indicadores?

Por exemplo, para equipes de RH, o interesse pode estar voltado a indicadores como turnover. Para marketing, talvez conversão. Em finanças, margem de lucro. A prática da Motim Educação é apresentar casos reais durante as capacitações, mostrando como selecionar e adaptar cada métrica ao contexto.

Exemplos: top 5 indicadores por área

Nada melhor do que exemplos práticos para clarear as ideias. Essas listas, apesar de populares, devem sempre ser adaptadas à rotina e aos objetivos da sua empresa.

Finanças

  • Receita total: valor bruto obtido em determinado período.
  • Lucro líquido: quanto realmente sobra após todas as deduções.
  • Margem de lucro: percentual do lucro em relação à receita.
  • Custo fixo e variável: controle detalhado das despesas mensais.
  • Fluxo de caixa: acompanha entradas e saídas, para evitar surpresas.

Em finanças, clareza é vital. Os dados, se bem apresentados, permitem respostas rápidas diante de qualquer instabilidade no caixa. Se quiser avançar nos cálculos, entender como calcular médias no Power BI pode ser um diferencial. O artigo como calcular média no Power BI pode te ajudar nisso.

Dashboard de finanças no Power BI mostrando gráficos de receita, lucro, margem, custos, fluxo de caixa RH

  • Turnover: percentual de saída de colaboradores em relação ao total.
  • Absenteísmo: ausência dos funcionários por motivos diversos.
  • Tempo médio para contratação: quanto tempo leva, no geral, para preencher uma vaga.
  • Treinamentos realizados: quantidade e frequência de capacitações oferecidas.
  • Índice de satisfação interna: resultado de pesquisas junto aos colaboradores.

Essas métricas permitem ajustes rápidos em políticas de gestão de pessoas, e podem ser personalizadas conforme o perfil da equipe. Para entender como construir essas colunas no Power BI, a Motim Educação indica o artigo sobre coluna de exemplos no Power BI.

Marketing

  • Leads gerados: quantidade de novos contatos atraídos.
  • Taxa de conversão: percentual de leads que viram clientes de fato.
  • ROI de campanha: relação entre investimento e retorno em campanhas.
  • Custo por aquisição: quanto cada novo cliente custou, em média.
  • Engajamento: medido por curtidas, comentários, compartilhamentos e outras interações.

Números de marketing mudam rápido, então as análises precisam ser quase em tempo real. Painéis bem construídos evitam achismos e aumentam o impacto das ações.

Passos práticos para definir indicadores

  1. Escute as equipes envolvidasPor incrível que pareça, muita gente monta dashboards isoladamente, sem perguntar o que as pessoas realmente precisam ver. Um bate-papo informal pode trazer revelações valiosas.
  2. Defina objetivos clarosObjetivos vagos levam a painéis confusos e com informações de menos ou de mais. Tente resumir em uma frase o que o dashboard precisa responder.
  3. Mapeie os dados disponíveisNem sempre o dado desejado está disponível pronto para uso. Às vezes, é preciso integrar bases, importar do Excel para o Power BI (como importar dados do Excel para o Power BI) ou ainda construir novas métricas a partir do que já existe.
  4. Valide os resultadosCompartilhe protótipos do dashboard com quem vai usá-lo. O feedback é valioso para eventuais ajustes antes do lançamento oficial.
  5. Mantenha uma rotina de revisãoMétricas perdem sentido com mudanças de mercado, estratégias ou processos internos. De tempos em tempos, reavalie: ainda faz sentido acompanhar este indicador?
O dashboard certo cresce com a empresa.

Pessoa analisando indicadores no Power BI, tela do notebook mostra gráficos variados Ajustes e boas práticas para dashboards eficazes

Além da escolha dos indicadores, alguns detalhes ajudam seu painel a ser mais "digerível":

  • Prefira gráficos simples, de fácil leitura
  • Evite excesso de informações em uma mesma tela
  • Utilize cores com critério, para destacar o que importa
  • Sinalize metas e limites máximos ou mínimos em cada indicador
  • Inclua filtros que permitam análises por período, equipe, região, etc.
  • Esteja atento à atualização dos dados, dashboards desatualizados podem prejudicar decisões

Caso ainda não tenha instalado o Power BI, veja aqui o passo a passo para instalar o Power BI.

Ferramentas como a função Count também são comuns para construção de indicadores simples, entenda mais sobre isso neste conteúdo sobre função Count no Power BI.

Conclusão

Montar um dashboard no Power BI realmente eficiente é bem mais do que arrastar gráficos e tabelas. É um exercício de diálogo, síntese e adaptação. Não faz sentido monitorar todos os números disponíveis, mas sim os que ajudam pessoas e times a agir melhor, todos os dias.

Na Motim Educação, o compromisso é apresentar práticas que aproximam tecnologia e rotina corporativa, com treinamentos que vão além da teoria. Se a sua empresa busca destravar o potencial dos dados, repensar seus indicadores é um bom começo. Converse com a nossa equipe pelo WhatsApp e descubra como personalizar seus dashboards.


Compartilhe este artigo

Quer elevar o desempenho do seu time?

Fale com a Motim e saiba como personalizar treinamentos para impulsionar resultados na sua empresa.

Treinamento para Empresas
Felipe Rochefeller

SOBRE O AUTOR

Felipe Rochefeller

Felipe Rochefeller é sócio na Motim Educação e apaixonado por Treinamento & Desenvolvimento, com forte interesse em metodologias que unem tecnologia, criatividade e aprendizado prático à educação corporativa. Ele dedica-se a produzir conteúdos que inspiram empresas e profissionais a superarem desafios por meio do desenvolvimento de habilidades essenciais no mundo corporativo, especialmente nas áreas de tecnologia, análise de dados e inovação no ensino.

Posts Recomendados